A reflexão de hoje ficará por conta de dois trechos retirados do livro “Ame e dê vexame” de Roberto Freire. Empolgante, incentivador e didático, eu diria.
Parte 1:
A tradução da Oração da Gestalt (de Frederick Perls) feita por Freire .
Eu faço as minhas coisas e você faz as suas. Não estou neste mundo para satisfazer as suas expectativas e você não está neste mundo para viver conforme as minhas. Você é você, eu sou eu. E, se por acaso, nós nos encontrarmos, será maravilhoso. E se não, não há nada a fazer.
Parte 2:
Para quem achou interessante o texto acima, confira agora a suposta continuação, ou como prefiro chamar, uma resposta a essa oração. Na minha opinião, muito mais profunda. Prefiro!
Se eu faço unicamente o meu e tu o teu
Corremos o risco de perdermos um ao outro e a nós mesmos
Não estou neste mundo para preencher tuas expectativas
Mas estou no mundo para me confirmar a ti
Como um ser humano único para ser confirmado por ti
Somos plenamente nós mesmos somente em relação um ao outro
Eu não te encontro por acaso
Te encontro mediante uma vida atenta
Em lugar de permitir que as coisas me aconteçam passivamente
Posso agir intencionalmente para que aconteçam
Devo começar comigo mesmo, verdade,
Mas não devo terminar aí:
A verdade começa a dois.
* O autor do texto, nem o próprio Roberto Freire, que o reproduziu em seu livro, lembra quem foi.
Escolha seu favorito também!
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3 comentários:
Bom texto!
Sim...Vc está fazendo a sua parte ao invés de aguardar q as coisas aconteçam passivamente?
Também prefiro a segunda parte do texto. As relações estão muito líquidas, em nome de uma pretensa liberdade. Mas, que uso da liberdade é este que me afasta dos outros?! Qual está sendo a qualidade das nossas relações?! É muito bom preservar a liberdade e o nosso espaço, mas é preciso, também, deixar o outro se aproximar...
Isso não é comentário!
É complemento!!!!!!!!!
Obrigada!
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