quarta-feira, 2 de julho de 2008

O amor é brega!



Piegas já não basta, o amor é brega!
Brega, sim! Só quem ama de verdade ouve Fagner cantando “Deslizes” e acha lindo.
Aí segue um trecho para não cansar os possíveis ‘não apaixonados’ que estejam passando por aqui.

“Por quantas vezes me dá raiva de querer
Em concordar com tudo o que você me faz
Já fiz de tudo pra tentar te esquecer
Falta coragem para dizer que nunca mais
Nós somos cúmplices, nós dois
Somos culpados
[...]
Já não existe nem o certo nem errado
Só o amor que por encanto aconteceu
E é só assim que eu perdôo os teus deslizes
E é assim o nosso jeito de viver
Em outros braços tu resolves tuas crises
Em outras bocas não consigo te esquecer”


Isso me faz lembrar a sensação de estar sozinho no meio da multidão. Não adianta! Quando os apaixonados encasquetam com uma coisa, ninguém tira da cabeça... Ou seria do coração?
*

7 comentários:

Anônimo disse...

Alla hu akhbar!!!

Maiara Bonfim disse...

Para quem não entendeu o comentário acima, pesquisei e o grande google me respondeu:

"Allahu Akbar (الله أكبر) é uma expressão em árabe que traduzida para o português significa "Deus é grande".
Muito utilizada por muçulmanos como reverência a Deus (Allah em Árabe), a frase aparece em algumas bandeiras de países árabes, como Iraque e Arábia Saudita."

Maiara Bonfim disse...

Já que peguei o título do texto de uma composição de Cazuza, segue para que se faça conhecida por todos!

O Amor é Brega


É verdade, o amor é brega
Escovando os dentes de manhã
Na janela
O amor é brega como o pão saindo da padaria
E o vestido mal cortado
Da Paraíba
Baby, love is pop, e pop é brega
Vamos viver de amor!
Vamos comer pipoca
O amor é brega
Eu quero um
O amor é brega
Eu quero um

Como é ridículo chorar
Como é possível acreditar
Que o amor é morte
Que o amor é morte
Que a paixão existe no centro do mundo
Que a paixão explode no meio do mundo

Anônimo disse...

Pra mim brega mesmo é não amar, é não se permitir, é não acreditar que o outro pode sentir por nós algo tão especial.

Brega é deixar a felicidade escapar pelas mãos, simplesmente pq duvidamos do destino ou pq o outro não coube na forma q nós criamos para ele.

Brega é não responder um carinho, é renegar uma resposta, é se ocultar diante de um gesto de amor.

É preciso ser brega para gostar de alguém mesmo que esse alguém seja incapaz de corresponder aos nossos sentimentos. Não se apavore!Isso chama-se VIVER! E se nada der certo, junte os caquinhos, e continue o seu caminho em busca de alguém, que embora teorias reprovem o título de cara-metade, que faça o seu coração acelerar, que faça vc ouvir Fagner e acreditar que um novo amor e um novo amar é possível.

O importante é viver, nem q isso seja brega aos olhos dos outros, afinal, os outros às vezes somos nós mesmos, e possivelmente um dia todos nós seremos bregas.

Anônimo disse...

Bem...
Nesse caso, meu post concorda muito com o que Nanda disse e vou acrescentar aqui uma msg que vc já conhece(Coloquei no seu orkut):

"Se sentir saudade:PROCURE.
Se sentir vontade: FAÇA.
Se tiver vontade: LUTE.
Se perder: ESQUEÇA.
Se gostar: VIVA!
"Muitas vezes deixamos de lutar pelo que realmente queremos pelo simples fato de não querer ouvir um NÃO...

Errar é humano...
Perdoar é preciso...e correr atrás daquilo que realmente queremos é uma obrigação nossa!!!
Viva... ame... pense... erre...
E depois do erro corra atrás de refazer o seu acerto.

E essa afirmação: "Quando os apaixonados encasquetam com uma coisa, ninguém tira da cabeça... Ou seria do coração? "

Duas respostas:

Ouvir um SIM e curtir o momento. "Que seja eterno enquanto dure"

Ou ainda (a verdade é dura mais deve ser dita) ouvir um NÂO, sofrer um pouquinho depois e em seguida levantar a cabeça e encontrar uma nova paixão, afinal somos seres apaixonantes...

Maiara Bonfim disse...

Só o comentário de cada uma de vcs valia um post inteiro!

bjs, chicas!

Anônimo disse...

Olha o que encontrei e achei q combina mto com esse post:

Álvaro de Campos

Todas as Cartas de Amor são Ridículas

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)


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